quarta-feira, 20 de abril de 2016

BD- HORIZONTAL E VERTICAL


Depois de ontem ter referido este trabalho (que tem mais de 20 anos), feito em pranchas horizontais, hoje exponho a continuidade da sua adaptação ao formato vertical de 3 tiras, através da prancha 2, com a imagem da mesma no formato original, na altura meia página inferior da publicação.
Dá-me gozo fazer estes exercícios, pois modifico aquilo que é meu, segundo a minha vontade.
Quando publiquei a série "Bandoleiros Portugueses" ainda não possuía as ferramentas adequados para tais acertos, a não ser tesoura e cola, o que hoje faço com outras garantias digitais.

5 comentários:

  1. Viva, boa tarde. Nesta sua história fala no Piódão. Conhece? Já lá foi passando por Vendas de Galizes e POnte das Três Entradas? Se sim, então passou obrigatóriamente na minha aldeia (tem um Santuário Mariano engraçado) - Vale de Maceira...

    ResponderEliminar
  2. Viva, Luciano

    Esta história que se baseia em factos reais, fala no Piódão por ser daí uma das personagens.
    Decerto já passei na sua aldeia, porque me lembro das Vendas de Galizes e da Ponte das Três Entradas, onde há um parque de campismo.
    No entanto, tenho uma banda desenhada, não publicada, que fala do Piódão e onde tenho várias perspectivas do Piódão, inclusivamente uma imagem que abrange a povoação em toda a encosta, as casas típicas, etc., uma vez que esse trabalho, que era para ser publicado em parceria ASA/Aldeias Históricas, ficou em "águas de bacalhau". De facto, era uma das lendas que completei e desenhei na totalidade, uma vez que a personagem era Diogo Lopes Pacheco, um dos carrascos de Inês de Castro, que a lenda atribui ter vivido os seus últimos dias no Piódão. A Lenda tem por título "Os Reis e o Mendigo" e faz parte de um conjunto que envolve as ditas aldeias históricas.
    A propósito, o ter falado em "águas de bacalhau" é o termo, dado que, depois de feito o trabalhinho, depois de ter sido entrevistado sobre o assunto para o Canal 1 da RTP, ninguém mais se mostrou interessado na coisa.
    Obrigado pelo seu comentário e pela oportunidade que abriu para falar deste assunto.

    Santos Costa

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Viva, boa noite
      Sim, existe um parque de campismo na Ponte das Tres Entradas. E tinha lá uma "tasca" (agora é qualquer coisa "fina") que servia feijão frade e peixe frito que era de ir ao céu!...Ainda a propósito do Piódão, talvez a lenda tenha algum fundamento: lembro-me de haver lá uma família muito prestigiada - Pacheco. Por aquelas aldeias há muitos Álvaros, alguns Mendes, muitos Dias, etc. mas Pachecos não. Será que a lenda tem qualquer coisa de verdade?

      Eliminar
    2. Boa tarde, Luciano

      A lenda tem sempre um fundo de verdade e, neste caso, há uma figura incontornável e verídica, que é Diogo Lopes Pacheco.
      De facto, houve três nobres portugueses que cumpriram a determinação real de assassinar Inês de Castro: o Diogo Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho, que fugiram para Castela após o acto.
      Quando D. Pedro I de Portugal subiu ao trono, fez uma troca de prisioneiros com o de Castela, na condição de os castelhanos lhe devolverem os foragidos.
      A lenda diz que Diogo Pacheco foi avisado por um mendigo, que com ele trocou as roupas, conseguindo escapar à ira real.
      Foi assim que, disfarçado, D. Diogo regressou a Portugal, procurando um sítio inacessível, mas agradável, para passar o resto dos seus dias. Encontrou o sítio do Piódão e aí permaneceu, sempre incógnito, escapando à punição a que estiveram sujeitos os dois comparsas.
      Quanto ao feijão frade e ao peixe frito (carapaus, de preferência), estou consigo.


      Santos Costa

      Eliminar
  3. Boa tarde, Luciano

    A lenda tem sempre um fundo de verdade e, neste caso, há uma figura incontornável e verídica, que é Diogo Lopes Pacheco.
    De facto, houve três nobres portugueses que cumpriram a determinação real de assassinar Inês de Castro: o Diogo Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho, que fugiram para Castela após o acto.
    Quando D. Pedro I de Portugal subiu ao trono, fez uma troca de prisioneiros com o de Castela, na condição de os castelhanos lhe devolverem os foragidos.
    A lenda diz que Diogo Pacheco foi avisado por um mendigo, que com ele trocou as roupas, conseguindo escapar à ira real.
    Foi assim que, disfarçado, D. Diogo regressou a Portugal, procurando um sítio inacessível, mas agradável, para passar o resto dos seus dias. Encontrou o sítio do Piódão e aí permaneceu, sempre incógnito, escapando à punição a que estiveram sujeitos os dois comparsas.
    Quanto ao feijão frade e ao peixe frito (carapaus, de preferência), estou consigo.


    Santos Costa

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.