Desta vez foi na TVI, programa "A Minha É Melhor Que a Tua", em representação,com outros dois confrades, da Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso. Com o traje "de gala", capa castanha, romeira amarela sobre os ombros, medalha e chapéu à beirão, lá falo eu, em breve introdução, da origem do doce. Estou junto ao autor do programa, José Manuel Santos.
Em baixo, na cozinha da D. Rosa, mestre doceira, lá estou com uma sardinha na boca. Não faço por menos...
Certamente não terá Bandarra
sequer imaginado o sabor deste doce da sua amada terra, nem pela sua gula seria
chamado aos cárceres da Inquisição; nem D. Dinis apresentou esta guloseima nas
suas bodas com Isabel de Aragão, aqui em Trancoso, ou tido o ensejo de provar esta iguaria
conventual, tão só por ela ainda tardar, no tempo, a instalar-se na urbe
trancosana. Em Bandarra não consta sequer o vaticínio, e sua majestade real,
com todos os privilégios a seu favor, viu-se privado deste. Nós, porém, somos
uns felizardos…