sábado, 20 de outubro de 2012

O ATENTADO A SALAZAR


Há uns anos atrás, publiquei semanalmente no jornal semanário "O Crime" uma página de BD, sendo as séries constituídas por episódios verídicos no âmbito do crime e dos acontecimentos paralelos ligados ao mesmo, como o regicídio, a execução dos Távoras e o atentado que foi preparado, sem êxito, a Salazar.
Toda a série foi preparada em pranchas semanais de 4 vinhetas, com tiras semelhantes às que os diários publicavam diariamente. Como o formato do jornal era semelhante a uma publicação em A3, as quatro vinhetas liam-se/viam-se bem; o mesmo não acontece quando reduzidas para A4.
Como pretendo ampliar esta série de "O Atentado a Salazar", decidi que a publicação futura será feita num formato que permita a publicação de 3 tiras por página, o que fará com que, na futura publicação em álbum, este detenha as medidas de 20x20 ou 22x22 (formato quadrado), que se arruma facilmente nas estantes. Já o mesmo não diria se pretendesse o formato italiano, que faria publicar, por página, duas tiras.
Ainda não decidi se devo publicar a preto e branco ou com a aplicação de cor através de um "pantone" mais adequado ao tema.
Para os menos acostumados a esta linguagem da BD, tira é o conjunto de vinhetas seguidas (na imagem acima, a primeira tira - onde está a camioneta - tem duas vinhetas, enquanto a tira de baixo tem 3).


3 comentários:

  1. Fernando,
    Tu não páras, continuas activo e produtivo. Esta série de assassínios, consumados ou falhados, encenados pela arte do teu risco, sempre ficariam mais atractivos a côres. O guarda-roupa do século XVIII era muito rico no pormenor e no colorido. Quanto à história do Botas, tambem ficaria enriquecida desde que fosse a côres. É a minha opinião.
    Um abraço.

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  2. É uma boa sugestão, Evaristo. Vou tentar aplicar a cor, através do photoshop, e depois coloco aqui.
    O Botas era um descolorido, cor que parece reaparecer naqueles que lhe têm sucedido.
    Um abraço

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    1. Caro Santos Costa,

      Na minha opinião publicar em formato italiano é uma boa solução. Na minha colecção, e acredito que em muitas outras, já são vários os álbuns nesse formato, e assim assegurava a fidelidade ao original.

      Abraço

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