Foi a 4 de Julho de 1937 que António de Oliveira Salazar escapou, por pouco, a um atentado à bomba. Dirigia.-se, de automóvel, para a capela particular de um amigo nesse domingo, a fim de assistir à missa, quando a bomba rebentou.
Abriu-se uma enorme cratera, mas os anarquistas viram gorada a tentativa de ceifarem a vida ao todo-poderoso chefe do Estado Novo.
Seguiu-se uma caça ao homem, e, na tentativa de apresentarem o mais rapidamente possível os culpados, as polícias - principalmente a PVDE - envolveram-se em contradições e incriminaram inocentes.
Estava escrito que Salazar devia morrer num acidente mais comezinho.
(Publicado semanalmente no jornal "O Crome", entre 19 de Julho de 2001 e 11 de Outubro do mesmo ano, duas pranchas pior página; publicado no álbum "Registos Criminais", edição Época d'Ouro; algumas vinhetas serviram de apoio ilustrado a um programa de televisão sobre PVDE/PIDE).
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