quinta-feira, 4 de maio de 2017
COMO EU ATRAVESSEI A ÁFRICA (SERPA PINTO)
Desafiado por um amigo, ele também ligado à Banda Desenhada, propus-me passar a esta via um pequeno trecho da obra do explorador português, de seu nome Serpa Pinto.
Eu também estive em África (Moçambique), de onde vim em meados dos anos 60 e todo o espírito da terra e das gentes, empolga-me.
Julgo que desenhei estas quatro pranchas num só dia e remeti-lhas, não me lembrando para que efeito era o pedido (nem isso interessa), nem se estou a quebrar algum sigilo sobre a matéria.
A obra "Como Eu Atravessei a África" é enorme e tem passagens alucinantes, que o saudoso Fernando Bento desenhou com o seu habitual primor. Talvez pela grandeza da obra e pela grandeza da versão do Bento, eu me acanhe sobre este trabalho, de que fiz apenas esta passagem... de passagem.
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O Serpa Pinto, era portanto imune ao sortilégio africano, de que tantos portugueses pelo contrário sofreram e a que se renderam e rendem... literalmente "molhando o pincel na tinta preta"! Resta saber se assim foi, como escreveu e se entende, pois era homem casado e um oficial da coroa, ou...
ResponderEliminarEheheheh! Este riso sacanola, que o entenda quem o entender...
A propósito escrevi isto algures, em romance inédito. Vale o que vale...
" Sempre disse que um homem não pode considerar-se como tal, até ter sexo com uma africana, para espanto de tantos que morrerão incompletos, sem o saberem. Independentemente da experiência que possuam, elas têm nesse campo uma intuição natural vinda do fundo dos tempos, e a vontade, o gosto, sente-se-lhes isso em cada poro e é algo de intenso, indescritível e avassalador. Não foi por acaso que se disse: “Deus fez o branco e fez o preto, o português fez o mulato”. Gerações de homens, não podem estar enganados. E é verdade, acreditem em mim que o sei, pois como diz o poema, “estendi na areia e na relva, mulheres de todas as cores”! "
Gostei deste comentário. Em todo ele me revejo, porque a África tem um encanto especial, inigualável, mesmo se considerarmos que somos uns privilegiados termos nascido na Europa.
EliminarTambém acredito que Serpa Pinto não tenha contado tudo, ou mesmo tenha distorcido os factos passados naquela noite. Era casado, tinha uma reputação militar a defender e a filha do soba podia complicar isso tudo. Bem, complicar não complicou, mas que a verdade continua um mistério, isso continua... pelo menos para mim e, ao julgo, para si.
Abraço desde o Planalto beirão, mátria de um padre que não desdenharia a filha do soba.
Ahahahah! Estamos juntos... como se diz por cá!
ResponderEliminarO padre... olha, olha... eheheh!
Quanto ao que diz, olhe, priveligiados por nascermos na Europa, eu que sou um africanista impenitente, acho que é discutível! Como sei que bem entenderá... eheheh!
Grande abraço ribatejano, cá da Cidade Morena!