Quando não escrevo nem desenho, investigo para fazer uma coisa ou outra. De entre todas as formas de recolha de elementos, a pesquisa de campo é a minha preferida, designadamente quando procuro ruínas, vestígios do passado ou pretendo recolher o património cultural imaterial do povo.
Há uns bons anos atrás - cerca de 25 - deitei mãos a esta tarefa para colectar material que publicasse numa colecção que estava para encetar, então em parceria com o município.
Daí saíram três edições de mil exemplares cada, relativamente ao assunto em epígrafe - "Crendices e Superstições Trancosanas", que na primeira das edições se intitulava "Crendices e Superstições - no concelho de Trancoso".
A primeira edição publicou-se em formato de livro, abrindo uma colecção de livros com o tema "Cadernos de Trancoso", de que saíram sete títulos. Desta publicou-se mais uma edição, precisamente igual, apenas tendo mudado o aspecto da capa, que de cartão "cromocard" sem plasticização, passou a tê-la. Entre as duas, e nas edições que editei sob a chancela "O Bandarra" (de que saíram mais de duas dezenas de livros, incluindo o "Almanaque O Bandarra), mudei o formato e a capa, acresentando outras recolhas no miolo da obra, evidentemente ilustrada com desenhos e fotografias.
As três edições têm a particularidade de, na encadernação, serem cosidas à linha em vez da comum forma de colagem a quente. Os livros podem ser escandarados, que não rebentam.
Todas as edições estão esgotadas e eu, na minha teimosia de sempre, tenho recusado algumas sugestões que visam precisamente repor a obra, mesmo que não seja actualizada ou ampliada.
Trago aqui estas duas capas e este título porque pretendo fazer, neste espaço, um repositório do que fui editando.
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