Chega ao fim esta publicação de "Os Crimes de Diogo Alves", exposta em 20 pranchas originais, trabalhadas propositadamente para as páginas do jornal. Ao todo, para "O Crime", executei qualquer coisa como 700 pranchas destas, repartidas por quase quatro dezenas de casos de crime, roubo, falsificação e outra delinquência.
No caso de Diogo Alves, foram 20, as pranchas. Estou a preparar esta série para um novo formato, também com duas tiras por página, mas mais reduzidas no sentido do comprimento, para um formato 22x21, sendo 22cm a altura. Com essa adaptação, sem amputar qualquer vinheta (pelo contrário, ampliando algumas) e uma história mais abrangente nos pormenores e em outros pormenores nesta omissos, esse álbum irá para as 96 páginas. E, é claro, a letragem ou legendagem vai ser mais trabalhada digitalmente, por forma a arejar as vinhetas e o desenho, sem retirar os vocábulos que a história exige.
Como terão reparado, algumas cenas mais violentas estão menos evidenciadas nas gravuras, como é disso exemplo as duas primeiras vinhetas da segunda tira da prancha hoje publicada em segundo lugar (a XVIII).
Outros pormenores sobre os trabalhos, podem ser vistos nas minhas respostas aos comentários de Jorge Magalhães, Geraldes Lino, Nuno Amado e Luis Sanches, leitores atentos à matéria e aos pormenores, todos eles dedicados - e de que maneira! - à Banda Desenhada.
Mas vais publicar uma compilação deste teu material disperso de trabalhos para jornais?
ResponderEliminar:)
Abraço
Para já, vou trabalhar este material em outro formato, mais adequado à leitura e à arrumação nas estantes; ainda será objecto de outro arranjo gráfico, nas legendas e nos balões rectangulares, com outras fontes de texto. Depois, logo se vê. Se houver mercado, editor ou dinheiro amealhado, poderá vir a ser uma realidade, se não no todo, pelo menos em parte.
ResponderEliminarQuando escrevi 700 pranchas fiz o cálculo por alto. Como penso trazer aqui uma lista desse material, então será dado um número exacto. Como sabes, era impossível publicar tudo - nem tudo merece publicação por outra via, para além daquela, no jornal - mas há algum material que será bom re-recordar. Lembro-me do caso da ladra "Giraldinha de Lisboa", entre outros, como o caso das notas de 500 escudos falsificadas por Alves dos Reis.
Esperemos...
:=)
Abraço
Santos Costa
A ideia de recuperar esta história, sobre aquele que deve ser o maior criminoso português de todos os tempos, num novo formato e refazendo o argumento, de modo a dar-lhe maior abrangência, ao mesmo tempo que as legendas serão trabalhadas para lhes dar outro aspecto, parece-me uma óptima ideia, amigo Santos Costa, e faço votos para que seja possível concretizá-la num futuro próximo.
ResponderEliminarTambém gostei particularmente, quando as li no "Crime", das histórias da Giraldinha e do Alves dos Reis, embora esta seja mais do domínio público.
Também iremos vê-las aqui no seu blogue?
Um abraço,
Jorge Magalhães
Caro Jorge
ResponderEliminarQuando fiz o Diogo Alves, não conhecia o livro de Leite Bastos, que romanceou sobre aquele biltre. Adquiri-o, há meio ano, através da Esfera do Caos. Tem lá alguns pormenores - principalmente os relativos ao julgamento - que não encontrei noutra bibliografia, designadamente a de Sousa Costa.
Isto leva-me à "maior abrangência", até porque há situações que devem ser mais trabalhadas e ficcionadas, sem fugir aos factos histórico-criminais.
A Giraldinha tem situações caricatas, mas pouco se encontra escrito sobre ela. Limitei-me a trabalhar sobre os retalhos que fui encontrando, designadamente os de Artur Varatojo, homem que se dedicou de alma e coração ao policiário.
O autor de uma peça de teatro sobre esta ladra lisboeta (João Osório de Castro, 1926-2007) contactou, na altura da publicação, o director do jornal (José Leite) para obter mais informações sobre a figura, e este pediu-me esses elementos, o que eu fiz, enviando-lhe a bibliografia que consultei. Sei que esse trabalho do eminente dramaturgo e fundador da Casa da Comédia, se encontra publicado pela Elo.
Relativamente à publicação no blogue, apenas uma pequena parte será publicada e essa consistirá na transposição digitalizada, na íntegra, de mais dois ou três "casos". A Giraldinha será um deles.
Ao fim e ao cabo, ao todo, são exactamente 646 pranchas (aproveito para rectificar o número das sete centenas, que arredondei, por cálculo), entre casos muito e pouco conhecidos. A lista completa das publicações trarei, em breve, a este blogue,, indicando os títulos e o número de pranchas de cada um.
Um abraço
Santos Costa
Caro Santos Costa:
ResponderEliminarCaro Santos Costa:
Estamos a trabalhar num post sobre a figura e a obra do Camilo adaptadas a BD e, através do nosso amigo comum Luiz Beira, chegou-me às mãos uma cópia de uma prancha sua, publicada no jornal Crime, onde aparecem o próprio Camilo e o Zé do Telhado.
Pode dizer-me, por favor, se esta prancha é única ou se faz parte de uma história mais abrangente? E já agora, se puder, em que ano foi publicada?
Grato pela atenção.
Saudações bedéfilas.
Carlos Rico