sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O REGICÍDIO - ADAPTAÇÃO DAS VINHETAS


O que para muitos é uma chatice, caso tenham de adaptar as vinhetas de um trabalho já publicado a novo formato, para mim é uma desafio; logo, é com gosto que me meto ao trabalho e transformo aquilo que fiz sem alterar muita coisa.
É o caso de  "O Regicídio" (a morte do Rei D. Carlos I num atentado), que publiquei em páginas de um jornal, em formato ligeiramente superior a A3, com quatro tiras por página, para adaptar esse mesma obra a um formato mais pequeno, ou seja um A5 com apenas duas tiras, ficando cada uma das vinhetas em maior tamanho.
É necessário cortar de modo a caber no novo enquadramento, aparando ligeiramente o desenho original ou preenchendo os espaços vazios, tarefa que executo directamente no computador, desenhando com... o rato!


Trago dois exemplos inacabados dessa transformação. Em cima, o Campo Pequeno e uma visão da praça, o touro e o toureiro, enquanto na "aficción" têm diálogo dois conspiradores. Note-se a limpeza dos balões rectangulares originais, que agora e desta feita serão arredondados e ovalados. Na segunda vinheta, uma perspectiva das Cortes (Assembleia da República), onde se notam os espaços em branco que precisam ser preenchidos (com desenho e com texto).

O terceiro exemplo é um conjunto de três vinhetas acabadas.
Perguntarão: isso dá muito trabalho, onde está a paciência?
Respondo: no prazer em trabalhar, principalmente naquilo que gosto de fazer.

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