quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O ESTRIPADOR

 
 
Há uns bons tempos atrás - e durante cinco anos - desenhei uma página semanal para o jornal "O Crime". Tive então a oportunidade de registar em desenho os casos mais tenebrosos no âmbito dos registos criminais, alguns deles que me causaram, na fase de trabalho, alguns pesadelos durante a noite. Foi aliás por causa disso que, após uma série de mais de três dezenas de "dossiers", acabei por largar, prometendo ao director que regressaria... e não regressei.
Um dos que me "custaram" a fazer, não só pelo seu mistério, mas pelas situações que desenhei - após consulta às imagens reais das vítimas - foi o "Estripador".


 
 
Mais tarde, quis voltar a publicar, então em formato de comic, alguns desses episódios - tendo mesmo acabado "O Atentado a Salazar" e "A Execução dos Távoras" - mas quando peguei no estripador, voltei a esmorecer.



 
 
Ficam aqui algumas das páginas e um projecto de capa de uma obra que foi publicada em páginas com ceca de dez vinhetas em quatro tiras e que no comic enquadrariam páginas de 1 a quatro vinhetas.



7 comentários:

  1. Olá.
    Envie-me seu e-mail (Geraldes Lino sabe) para que em poucos dias vou enviar-lhe uma entrevista?
    Um abraço

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  2. Scusate il ritardo, ma alcuni lavori impedito la comunicazione tempestiva.
    La mia email è:
    se_costa@sapo.pt

    arrivederci

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  3. Agradeço-lhe muito.
    em poucos dias, eu vou lhe enviar as perguntas.
    Um abraço.
    Nick

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  4. Viva, caro amigo Santos Costa

    No que se refere à obra "O Estripador" publicada no semanário " O Crime", dizes que esmoreceste em relação à hipótese de edição tua do caso do estripador. Mas dizes que apenas editaste mais tarde, em formato de "comic book" (se é que entendi bem), o "O Atentado a Salazar" e "A Execução dos Távoras".
    Eu tenho o álbum com a primeira dessas obras, centrada em Salazar, agora a que é dedicada aos Távoras, não conheço.
    Também foi editada em álbum?
    Abraços,
    Geraldes Lino

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  5. Caríssimo Geraldes Lino

    De facto, eu não esclareci bem. Acabei "O Atentado a Salazar", que já tinha sido publicado em álbum, transformei-o em "comic book", mas este último não o cheguei a publicar, bem como "A Execução dos Távoras", que acabei no formato "comic" e não publiquei.
    Disperso-me muito, é esse o problema: ora tomo a peito uma ou duas BD's que faço ao mesmo tempo (força de expressão que significa largar uma e pegar na outra), ora trabalho em fição, por vezes enveredo em obras de caiz histórico e monográfico, como foi o caso da publicação mais recente.
    De momento, depois de terminar "O Magriço", estou com outra super-obra, de que darei notícias mais para diante - um projecto que leva várias volumes no formato de "Os Piratas do Deserto", cada um com 222 páginas.
    Se isto não chegasse - mas ainda é segredo, apesar de já ter assinado o contrato - há um livro meu, de ficção pura, que uma produtora pretende adaptado a televisão e/ou cinema. Podes crer: esta é divulgação em primeira mão.

    Grande abraço
    Santos Costa

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  6. Boa noite amigo Santos Costa,
    o nosso encontro de hoje fez-me avivar muitas e sempre boas recordações, como a da existência deste seu blog, onde já não passava à muitos meses e onde volto hoje para despertar mais memórias adormecidas(nunca esquecidas).
    Mais uma vez obrigado por tudo o que me ensinou a nível profissional e também pessoal.
    Um grande abraço e vá passando por aqui para que possamos continuar a saber novidades agora também deste projeto televisivo/cinematográfico.
    Tozé

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  7. Caríssimo TóZé

    Grato pela visita, que é como quem diz: retribuição da que hoje fiz aos meus companheiros e amigos.
    O nosso trabalho, o lazer extra-trabalho, as andanças e contradanças de um grupo coeso, serão difícieis de repetir, porque as oportunidades e as pessoas que se reunem em determinado período profissional, não se podem manter eternamente juntas; no entanto, no nosso caso e no nosso grupo de trabalho, houve um conjunto de factores que proporcionou reunir os melhores, principalmente como amigos.
    Tenho desleixado este blog, porque outras tarefas me levam para outros planetas, mas quanto possível não o quero abandonar. O título do mesmo foi transplantado na coluna de opinião que mantive durante algum tempo no semanário "O Interior", que se chamava precisamente Bandarrra-Bandurra, que era de cariz político e onde tive o ensejo (para não dizer o prazer) de "malhar" nalguns políticos.
    Quanto ao projecto televisivo e/ou cinematográfico, que aqui referi através da ponta do véu erguida, está entregue a quem sabe dessas coisas - e mais não vou dizer em público, até ele começar a ser divulgado em momento oportuno por quem de direito -, mas dá alguma "pica" saber que um livro nosso pode vir a servir de base a um trabalho dessa envergadura mediática.
    Um grande abraço, TóZé

    P.S. Ainda estou para saber como é que o ilustrador do meu conto da "Maria" acertou no rosto do meu amigo, o qual, como sabemos, é um dos personagens da narrativa. E, mais ainda, como é que a publicação, com essa "estória", saiu nas vésperas do teu casamento.

    Santos Costa

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