É isso mesmo. "O Magriço" tem editora, só é novidade para quem não leu os meus anteriores posts. Há, porém, que esclarecer que o editor sou eu, com uma chancela apropriada, uma vez que há mais de 20 anos que tenho o ISBN (International Standard Book Number) de editor e estou registado na APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros). Nos registos, o prefixo: 972-95690.
Repare-se que o "layout" da capa do livro já lá tem o "selo" - um gato preto com bigodes.
Há um ditado que diz: "quem quer casar sempre casou, se não com quem quer, com quem achou". Este aforismo aplica-se aos autores que pirangam à porta dos editores e se queixam que as obras ficam por lá a ganhar teias de aranha nalgum arquivo de originais. Isso já me aconteceu com uma obra em prosa, com tal sorte que, passado grande lapso de tempo, até eu me tinha esquecido que a tinha remetido quando recebi um "não" acompanhado da delicadeza do costume. Dias depois, tinha o livro na gráfica e publiquei-o eu. Já lá vão quatro edições e quase dois milhares e meio de exemplares (milhar soa sempre melhor do que mil).
Ora, eu não propus a obra a editora alguma e arrojo a sua publicação. Há uma cláusula de exclusividade no meu contrato com a ASA que me permite publicar - sendo eu o editor - pelo que a relação não sai beliscada.
Vai-me custar uma "pipa de massa", mas o Santos Costa editor e o Santos Costa escritor/desenhador chegaram a um entendimento, ainda dentro daquela sabedoria popular - "quem quer bolir com a moça, bole com o pé e com a bolsa" - pois tiragens inferiores a 1.000 ou a 1.500 exemplares não espalham o livro pelo reino, por aquem e além-mar. Como só tenho um automóvel, o espaço que outros reservariam para um segundo, serve-me para arrumar as sobras.
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