Santos Costa, Estou a adorar a fluidez desta narrativa. Os meus avós são do alto de campolide e quando era criança ia com o meu avô sentar-me à beira do aqueduto a olhar para o vale cá em baixo. Sempre ouvi falar do Diogo Alves, mas realmente nunca me tinha deparado com uma narrativa tão interessante sobre o mesmo. (e nunca imaginei que o homem tivesse morto tanta gente). Estou ansioso por ver as próximas pranchas.
O Aqueduto de Campolide é uma das obras mais emblemáticas que temos, no seu génro, em Portugal e na Europa. É uma obra de engenharia pura, canalizando para Lisboa, nos tempos idos, a água para os chafarizes. Eram os galegos que, no séc. XIX, se encarregavam de a transportar dos chafarizes até às casas e foi, como natural da Galiza e nessa profissão, que Diogo Alves veio para Lisboa. No entanto, ele e as suas companhias fizeram do Aqueduto um lugar assombrado e tenebroso, pois foi do alto do arco grande que lançava as vítimas. Por causa desse crime, foi fechado, ao trânsito pedestre, o passadiço que ligava as "duas margens". Continuarei a colocar, até ao final da narrativa, as pranchas que desenhei e que foram publicada em "O Crime". Esta narrativa foi resumida à publicação sintetizada dos factos, pelo que apenas se inseriu - passe alguma ficção para acompanhar o trabalho e que não distorceu a realidade - o fundamental do trajecto criminal do Diogo.
À Venda a 6ª edição, ainda pelo preço da primeira, que é de 9 Euros. É a terceira capa,com conteúdo sem alterações. O Padre Costa, a quem a fama atribui 299 filhos de 53 mulheres.
Cultura e incultura, críticas e demais tropelias
Natural de Trancoso, se vivo fosse, o sapateiro Gonçalo Anes Bandarra teria criado este blogue e, através dele, divulgaria as suas profecias e demais tropelias. Como vivo não é, achei que o papel que lhe caberia a ele deve ser feito por alguém, ou seja, por mim. Sobre o futuro, não queiram aproveitar um ponta do véu levantado; sobre a chave do euromilhões e outras chaves que abrem as portas da fortuna, nada de nada;acerca do quotidiano, sabeis mais do que eu, pelo que escuso divulgar; no tocante à cultura e à crítica, ficarei sujeito a ela e pouco a dominarei. Então, para quê, este BANDARRA? Boa pergunta ! A resposta, meus Caríssimos, tê-la-eis se consultardes este oráculo, tabernáculo e espaço de cultura, incultura, crítica, caricatura bem e mal-dizer. De tudo, por tudo, espero que o vero Bandarra me perdoe: que ele descanse em paz e que esta não me falte. Vós, Leitores, sabereis se valerá a pena entrardes uma segunda vez por esta porta. De qualquer forma, sede felizes.
A BD e a guerra: Malgré nous.
-
Esta série é mais uma das que tem tentado mostrar a II guerra mundial sob
a perspetiva de quem combateu do lado alemão. Acresce que neste caso se
trata ...
"Maria-rapaz"
-
Nas minhas infância e juventude, acontecia ouvir com uma certa frequência a
expressão "Maria-rapaz". Dizia-se de meninas que eram vivaças, gostavam de
co...
Brigantus Vol.1- Banido
-
*- Lá, estará uma jovem de olhos claros à minha espera. Ela aquecer-me-á o
coração com o seu sorriso.*
Mais um livro de Hermann, mais uma série de *H...
RACCONTI CONTRO LA GUERRA # 3 : SILVIA TREVES!
-
*Buona domenica!*
Con un po' di ritardo- e me ne scuso con l' autrice- pubblico il racconto
conclusivo del progetto " *Racconti contro la Guerra". * Giugno ...
BREVES (121)
-
*CÂMARA DE MOURA, GICAV E CPBD RELEMBRAM "A CENSURA NA BD"*
É já no próximo domingo, dia 21 de Abril, que, inserida na Feira do Livro
de Moura, inaugura a ...
A TAP SEM TAP
-
Eu não devia falar da TAP, até porque não se fala de outra coisa. Mas a
tentação é grande, quando se arranjam pretextos para o assunto vir à tona.
Tam...
FALSO TESTEMUNHO - HARRY CARMICHAEL
-
“Falso Testemunho” é o título da tradução portuguesa de Eduardo Saló para
um livro assinado com o pseudónimo de Harry Carmichael, publicado no nº 360
...
REFLEXÕES SOBRE CRIAÇÕES
-
Ao arrumar os papéis de Jorge Magalhães, encontrei num pedaço de guardanapo
de papel estas reflexões que julgo ser da sua lavra, a menos que ele a
tenha en...
Post final
-
Informo que faleceu ontem Geraldes Lino, bedéfilo entusiasta e divulgador
da 9a arte.
O velório terá lugar na Capela do Cemitério do Alto de S. João a parti...
VAI PASSANDO A PROCISSÃO...
-
Estas três imagens têm uns anos já passados. Foram captadas à porta de meu
sogro, no Altinho.
A primeira, já publicada na monografia de Valdujo, um grupo ...
Santos Costa,
ResponderEliminarEstou a adorar a fluidez desta narrativa.
Os meus avós são do alto de campolide e quando era criança ia com o meu avô sentar-me à beira do aqueduto a olhar para o vale cá em baixo. Sempre ouvi falar do Diogo Alves, mas realmente nunca me tinha deparado com uma narrativa tão interessante sobre o mesmo. (e nunca imaginei que o homem tivesse morto tanta gente).
Estou ansioso por ver as próximas pranchas.
Caro Luis Sanches
ResponderEliminarO Aqueduto de Campolide é uma das obras mais emblemáticas que temos, no seu génro, em Portugal e na Europa. É uma obra de engenharia pura, canalizando para Lisboa, nos tempos idos, a água para os chafarizes. Eram os galegos que, no séc. XIX, se encarregavam de a transportar dos chafarizes até às casas e foi, como natural da Galiza e nessa profissão, que Diogo Alves veio para Lisboa. No entanto, ele e as suas companhias fizeram do Aqueduto um lugar assombrado e tenebroso, pois foi do alto do arco grande que lançava as vítimas. Por causa desse crime, foi fechado, ao trânsito pedestre, o passadiço que ligava as "duas margens".
Continuarei a colocar, até ao final da narrativa, as pranchas que desenhei e que foram publicada em "O Crime". Esta narrativa foi resumida à publicação sintetizada dos factos, pelo que apenas se inseriu - passe alguma ficção para acompanhar o trabalho e que não distorceu a realidade - o fundamental do trajecto criminal do Diogo.
Abraço
Santos Costa