terça-feira, 14 de agosto de 2012

EM 16 de AGOSTO TEMOS POR AÍ OS PIRATAS


É já depois de amanhã que é feito o lançamento de OS PIRATAS DO DESERTO.
Para que o único pirata (que serei eu) não fique no "deserto", gostaria de ter curiosos à minha volta, na Buchholz. Por agora, apenas deixo parte da capa (frente e lombada), mas ela tem contracapa e badanas. Numa das badanas está o rosto de um pirata (que serei eu) e algumas palavras sobre aquilo que já fiz e nenhuma sobre o que gostaria de fazer; na outra, uma breve biografia de Emilio Salgari, um dos escritores que me proporcionou os melhores momentos de leitura na minha juventude.
Suponho que esta obra, se fosse da autoria de - por exemplo - um Frank Miller, para além de ser muito melhor e mais apetecida, seria apresentada numa tenda de beduínos, algures erguida numa duna, perto de um oásis. O autor chegaria montado num camelo e, entre muitos goles de chá (que, aqui para nós, passaria por uísque), faria as suas dedicatórias.
Mas o autor não é Miller; é, sim, um modesto português, sem pachorra para beduíno, sem tenda para armar, com receio que este "oásis" onde nasceu não se transforme num deserto (graças a alguns "camelos" que muito contribuiram para isso) e mal inspirado com este texto que não se coaduna (com a duna) com o acto circunspecto que deve revestir a solenidade de um obra elaborada por um português, acreditada por uma Editora que, na BD, é como um oásis no deserto desta arte e tem feito por publicar trabalhos de qualidade.
À ASA e a todos os LEITORES, o meu mais sincero reconhecimento.

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Nuno
      O que está prometido, aquele das lendas,vai seguir pelo correio. Este vai estar nas livrarias no dia seguinte e nas compras on-line a partir de três ou quatro dias depois, suponho eu.
      A próxima publicação será em texto (monografia), mas já ando às voltas com dois trabalhos em BD, em simultâneo e intervalados. Isto, é claro, se não surgir qualquer outra coisa pelo meio.
      Amanhã estarei em Lisboa; hoje tenho uma intervenção em directo num programa da TVI,o qual, de índole cultural e etnográfica, não é sobre o livro (infelizmente).

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    2. Então... e qual é o programa?
      :)

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    3. Nuno
      O programa era sobre Portugal ("Somos Portugal") e durou 6 horas! A mim coube-me um bocadinho, cerca de 15 minutos repartidos, para falar de uma romaria e da história relativa a esse culto. O resto foi um rodopio de cantores e música.
      Entrei no "ar" pelas 6, 30 H, mais ou menos.

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  2. Amanhã, lá estarei na Buchholz. Temo pela ausência de "beduinos", pois nesta quadra andam lá pelo emirato dos Al Garbes, a banhos. Essa tua ideia do lançamento ser numa tenda, não no Sahara, mas ali na praia de Carcavelos ou na Costa da Caparica, era brilhante. Foi pena não teres pensado nisso com antecedência. Vamos ver, apesar dos "beduinos" estarem a banhos, há sempre aqueles que continuam agarrados à cidade, e são esses que dão vida e movimento às livrarias. Tenho um alvo, um número para os que vão estar presentes. Se acertar,podes considerar-te um sortudo.
    Até amanhã.

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    1. Agradeço-te a tua disponibilidade.
      A tua sugestão faria sentido se tivesse pensado nela, mais cedo. Talvez mesmo eu fosse trajado com capacete-chapéu colonial, botas de cano alto e "mauser"; ou, para ser menos circunspecto, trajado como um verdadeiro beduíno ou ainda como um tuaregue.
      Para te ser sincero, beduínos somos todos os que penamos neste deserto de boas soluções, mas com altas dunas de sacrifícios, observados de perto por três tuaregues, que se proclamam como "troika", quando supostamente deviam estar a vigiar a caverna de Ali Babá (que lá não se encontra), mas com os 40 ladrões (agora, são mais) a dividirem a tralha.
      Valha-nos São Vintém, mais as botas que ele já não tem - aforismo meu.
      Um até amanhã, com um abraço.

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