quinta-feira, 22 de março de 2012

1- O MAGRIÇO, UM DOS DOZE DE INGLATERRA





Tenho este trabalho, relativo ao primeiro volume da obra citada em epígrafe, quase concluído. Faltam 10 pranchas. São duzentas e seis páginas, das quais duzentas com desenho. Trata-se de uma série de 3 volumes, que relata a saga dos Doze de Inglaterra, mormente de D. Álvaro Gonçalves Coutinho, natural de Trancoso, onde se desenvolve o convite do duque de Lencastre, da viagem do Magriço por terra e do torneio, a que se segue nos segundos e terceiros volumes a participação do herói na Flandres e no regresso à pátria.
Hoje coloco aqui cinco das páginas, ainda não editadas, as duas primeiras não seguidas, e as duas últimas correspondendo às páginas 166 e 167.

4 comentários:

  1. Sendo eu nado e crescido nessas paragens, nunca dei pelo nome desta personagem histórica. Só mais mais tarde, em Lx, ao estudar Os Lusíadas, fiquei a conhecer o Magriço, e o episódio dos Doze de Inglaterra. Falas em 3 volumes e em 200 páginas de desenhos (criação artística, digo eu). É obra. Na amostragem só falta a cor. Um abraço.

    ResponderEliminar
  2. Evaristo
    Relativamente ao Magriço, é uma figura histórica, natural de Trancoso, onde seu pai, Gonçalo Vasques Coutinho, era alcaide-mor. Este alcaide de Trancoso era muito próximo de D. João, o Mestre de Avis, alentando mesmo a esperança de que seria ele o condestável do reino; mas foi escolhido D. Nuno Álvares e o pai do Magriço não perdoou ao futuro D. João I a "desfeita". De tal forma ficou ressabiado, que só se decidiu a entrar na luta quando os comerciantes do Porto juntaram uns bons sacos de moedas de ouro, para lhe entregarem. Em boa hora o fizeram, porque ele venceu a Batalha de S. Marcos, em 29 de Maio de 1385, abrindo as portas p'ara a vitória de Aljubarrota.
    A propósito do Magriço (lembras-te dos Magriços do futebol de 1966, em Inglaterra?), foi com uma peça, precisamente dedicada ao feito deste herói trancosano, que se inaugurou o Teatro Nacional de D. Maria II. No primeiro acto, D. Brites de Moura, avó do herói, abre a peça na alcáçova do castelo de Trancoso.
    Pouca gente também saberá, mas o primeiro contista português, Gonçalo Fernandes Trancoso, era de Trancoso.
    Quanto à banda desenhada, está completo o primeiro tomo de um total de três. É para sair a preto e branco. Ainda lhe apliquei uma cor fixa, de única passagem, dita "pantone", mas a diferença para a quadricromia era pequena. Para além disso, o negro e o sombreado a negro, dispensam a cor.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Belas pranchas,sim senhor. Pena é forçarem o nascimento do valente Álvaro Coutinho em Trancoso quando tudo indica ter nascido em Penedono.

    Fica-lhe bem o bairrismo mas agarrar-se ao facto de o pai ter sido alcaide de Trancoso, que o foi, para aí plantar o nascimento do Magriço... é forçar muito a verdade histórica do local do seu nascimento. Não leve a mal mas no meu entender isso não chega. Pois não era o mesmo Gonçalo Coutinho, senhor de Penedono?

    Quanto à qualidade estética da banda desenhada,volto a dizer, os meu parabéns!

    Cumprimentos,
    um penedonense

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro Anónimo

      Respeito todas as opiniões. Aconselho-o a ler um post anterior, sobre o assunto.
      Em Trancoso encontra-se um túmulo lavrado e armoriado com o brasão dos Coutinhos, bem como um brasão da família, numa casa particular.
      Seja como for, pode crer que tenho consideração por Penedono, onde tenho alguns amigos.
      Agradeço a sua visita e as suas felicitações.

      Eliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.