terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

MARIA GUEDELHA, A BANDOLEIRA


É natural que tenha estado ausente da manutenção deste meu blog, porquanto tenho estado muito ocupado com outras tarefas, designadamente a periodicidade de três meses em três meses de O Bandarra-Almanaque (200 páginas), dos Novos Cadernos de Trancoso (de que sairá em breve o nº 2). A acrescer a esses serviços, lecciono História/Histórias na Universidade Sénior e executo uma folha de efemérides informativa de 4 páginas A4 (acontecimentos locais, regionais, nacionais e mundiais), para distribuir na sala.
Por vezes, para não deixar perder o traço - embora as publicações acima continuem a receber desenhos meus - vou refazendo alguns trabalhos que tenho concluídos em formatos que eu quero... refazer.
É o caso da Maria Guedelha, baseado numa figura real (embora a trama tenha sido toda ficcionada), que eu estou a passar para enquadramentos de três tiras para um formato de álbum. Desta saga já falei anteriormente e até apresentei algumas vinhetas em outros enquadramentos. Hoje mostro as páginas 18 e 24.



3 comentários:

  1. Boa noite Santos Costa

    Quem era esta Maria Guedelha?
    Alguma Maria da Fonte das Beiras?
    Cá recebi mais uma obra prima do meu amigo.
    Nas minhas buscas "alfarrábicas" encontrei a coleção completa da revista Altitude (Boletim mensal da Federação de Municípios da Beira-Serra)dos anos 40.Alguns artigos regionais interessantes.
    Ando a pensar juntar, agora no Tribunal de Castelo Branco, que também tem uma sala de audiências muito rica, os jornalistas e a Justiça.
    Será uma exposição de caricatura acerca da liberdade de imprensa, com caricaturistas ao vivo.
    Se a coisa for para a frente,considere-se, desde já, o meu convidado especial.
    Um grande abraço e Bem Haja.


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  2. Boa noite Santos Costa

    Quem era esta Maria Guedelha?
    Alguma Maria da Fonte das Beiras?
    Cá recebi mais uma obra prima do meu amigo.
    Nas minhas buscas "alfarrábicas" encontrei a coleção completa da revista Altitude (Boletim mensal da Federação de Municípios da Beira-Serra)dos anos 40.Alguns artigos regionais interessantes.
    Ando a pensar juntar, agora no Tribunal de Castelo Branco, que também tem uma sala de audiências muito rica, os jornalistas e a Justiça.
    Será uma exposição de caricatura acerca da liberdade de imprensa, com caricaturistas ao vivo.
    Se a coisa for para a frente,considere-se, desde já, o meu convidado especial.
    Um grande abraço e Bem Haja.


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  3. Ex.mo Dr. José Avelino
    Caríssimo Amigo

    Ontem não tivemos, neste planalto fustigado pelo gelo (que, a bem dizer, proporcionou à vista um espectáculo maravilhoso), ligações à internet, designadamente os que se encontram conectados por fibra, que é o meu caso. Fibra teve quem, com o temporal, se viu no dever de reparar os estragos, possivelmente pela noite dentro, para que se possa usufruir desta ligação ao mundo.
    A Maria Guedelha, figura de ficção na acção que reproduzo em BD, baseia-se numa figura real, que a imprensa da época (A Folha de Trancoso) noticiou, inclusive no julgamento que, à falta de juiz titular, a cadeira foi ocupada pelo então conservador do Registo Civil, Dr. David Bruno, também um investigador da História local.
    Juntamente com o solicitador Nuno Caramelo, procurei o processo dela nos arquivos do Tribunal e não o encontrei; encontrei, todavia, um livro do registo dos presos, onde verifiquei a entrada dela na cadeia e a sua fuga, que não se encontra descrita.
    Servi-me do caso e não da pessoa. Ela dava pelo nome de Maria Feliz, mas nem este nome aproveito, porque a ficção não deve, no meu entender, macular a realidade, nem para bem nem para mal.
    Relativamente à caricatura acerca da liberdade de imprensa, acho que é uma excelente ideia, tal como a da música ou a apresentação literária na Covilhã, a qual vem provar que o jornalismo e a justiça, se não são parceiros naturais, também não são antagonistas - cada um na sua actividade, informando com seriedade e imparcialidade (o que nem sempre acontece) e julgando sob os mesmos pressupostos.
    Sobre as caricaturas, devo ter em arquivo alguns originais das caricaturas que fui enviando semanalmente, durante cinco anos, para o semanário "O Diabo", a par com os desenhos com que, em parceria com os textos do advogado José António Barreiros, publiquei no mesmo periódico.
    Se alguma lhe servir e se a coisa for para a frente - lembro-me de uma em especial sobre o segredo de justiça, era então PGR o Dr. Souto de Moura, entre outras - terei muito gosto em lhas ceder para a exposição; ou, se preferir, as páginas do jornal onde foram publicadas.
    Agradeço-lhe o convite, ao qual corresponderei com muito gosto.
    Os tribunais têm (ou devem ter, quanto eu julgo) esta função social, de comunicação e de abertura. a qual não colide com a sua função de administração da justiça e punição. Felicito-o, pois, por estas iniciativas, que visam de certo modo aproximar o cidadão da Justiça e compreender a sua função essencial na sociedade, longe da ideia de clausura escura e tenebrosa do foro, que afasta pelo temor. Como juiz desembargador e juiz presidente, estas iniciativas servem de incentivo a outros círculos judiciais, como se- comparando "grosso modo" - na sala de audiências, se abram portas e janelas fechadas para arejar com lufadas de ar fresco.

    Um grande abraço

    Santos Costa

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