quinta-feira, 28 de setembro de 2017

DESENHO E FOTOGRAFIA (4)


Nem sempre as fotografias correspondem ao desejado, uma vez que há elementos nelas que "fogem" da época da acção.
Para uma vinheta, servi-me de uma fotografia minha tirada há algum tempo. No entanto, esta fotografia, que poderia ser classificada como sendo de qualquer época, possuía sinais evidentes de que não correspondia ao século da acção do livro. Por outro lado, o desenho devia ficar à esquerda
do ambiente telúrico (casa e galinhas), para colocar o balão à direita.


Esta é a fotografia que tirei. Repare-se nas mangueiras de borracha, os sacos de plástico, um pouco de tubo de plástico no chão e alguns objectos coloridos deste século XXI. Foi necessário limpar tudo, como podem ver acima, para só deixar ver apenas as enxadas.


Para que a imagem e o balão não "tapassem" alguns pormenores que eu pretendi visíveis, só havia uma coisa a fazer, após a "limpeza" dos objectos inconvenientes: virar a fotografia em "espelho", de modo que tudo o que estava à esquerda passasse para a direita e vice-versa.
Receio que aquele tipo de galo "careca" não fosse daquele século, mas é um pormenor que não me preocupou.; bastava colocar penas no pescoço do bicho para o fazer vivo cinco centenas de anos depois.

2 comentários:

  1. Caríssimo Afonso Costa, bom dia

    Depois de ter lido os seus post's sobre desenho e fotografia, sinto que aprendi mais qualquer coisa. Até os burros aprendem sempre algo.... só não aprendem alguns tugas, que já nasceram ensinados.

    Pelo acompanhamento do seu blog, fico com a ideia que não tem havido novas publicações. Certo?

    Um grande abraço

    Luis Pinto

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  2. Caríssimo Luís

    Todos aprendemos com os outros e eu sou daqueles que, à imitação de Sócrates (o grego) tenho a convicção que, sem exagero de comparação, o que sei é um grão de areia numa praia.
    Tem havido novas publicações de índole regional, uma vez que pretendo manter a periodicidade dos quatro almanaques trimestrais (o do 4º trimestre está para sair - e já devia ter saído).
    De qualquer forma, foi publicado um "Dicionário das Localidades do Distrito da Guarda" (cerca de 1.500 topónimos desenvolvidos como corografia), já esgotada por a tiragem ser diminuta. Na calha estão alguns títulos, mas mais premente é a reedição da "Breve Monografia de Trancoso" (que está há um mês para a gráfica) e as reedições das "Profecias do Bandarra" e das "Crendices e Superstições Trancosanas" (esgotadas há mais de um mês), que ainda não mandei republicar.

    Um grande abraço
    Santos Costa

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