Ainda sobre o meu último post, trago hoje mais quatro páginas do trabalho aí referido - são elas a 37, a 53, a 59 e a 178, apresentadas, por esta ordem, de cima para baixo -, o qual ainda penso concluir até ao final do ano. Como tenho o trabalho planificado e desenhado na totalidade, vou aplicando o negro de forma aleatória nas respectivas pranchas, o que quer dizer que hoje posso estar a trabalhar na última e amanhã na vigésima.
Não há nada como trabalhar sem prazos nem compromissos e com o argumento da minha autoria, numa criação que me dá muito prazer executar, principalmente porque, como eu já tive oportunidade de dizer, trabalho sobre os esquiços, de mão livre e rapidez de movimentos.
Caro Santos Costa,
ResponderEliminarDou-lhe os parabéns por estas páginas da sua nova história, num estilo solto e com um traço cinzelado que define os sombreados e dá mais profundidade ao campo de acção.
Não lhe conhecia esta técnica, com algumas afinidades com os seus primeiros trabalhos para o MA, mas gosto bastante dela.
Abraços,
Jorge Magalhães
Caro Jorge
EliminarDe facto, é uma espécie de regresso às origens e um arremedo tosco do Tony Weare, um estilo que encetei com "A Caça aos Lobos", já lá vão uns anitos.
Não se pode dizer que faço esta banda desenhada por razão de alguma "preguiça" em trabalhar com a linha clara e fundo escuro uniformizado, porquanto este mesmo trabalho se encontra já feito nessa forma e esta é uma alternativa e execução.
A saga do Magriço - herói que deu origem ao apelido da célebre equipa nacional de futebol do campeonato do mundo de 68, com um honroso 3º lugar. em Inglaterra - já me vem perseguindo há muitos anos, pois publiquei um livro ilustrado (não de BD) sobre esta figura, apenas polemizada pelo seu local de nascimento (!), assunto a que não me dedico neste argumento, envolvendo o herói nos dois concelhos reivindicantes.
Abraço
Santos Costa
Caro Santos Costa,
ResponderEliminarOra aqui está uma prova da mais valia desta “nova” técnica de desenho: compare-se a primeira prancha aqui publicada com a também primeira prancha que o Santos Costa publicou a 27 de Maio de 2013 e constata-se que acontece tal e qual o que o Jorge Magalhães referiu aqui em cima: os desenhos ganham mais profundidade no campo de acção e tornam-se mais expressivos.
Caro André
EliminarÉ, de facto, uma "velha" técncia de desenho que eu resolvi, neste meu caso, ser a "nova" técnica, a qual reune, como é lógico, concordantes e discordantes no estilo.
O desenho tem de existir, em qualquer das formas utilizadas, perdoando-se ou passando despercebida, alguma imperfeição na técnica ora em apreço, a dos "riscos".
Posso dizer - porque tenho a primeira versão e esta agora - que faço duas bd's para uma única obra, sem querer imitar os trabalhos de Sísifo, o grego.
A minha filha apontou-me esta, depois de ver as duas versões de algumas páginas, e eu, que tinha intenção de dar ao desenho a tal profundidade de campo e as sombras, abracei a causa com ambas as mãos, principalmente a direita.
Abraço
Santos Costa