Segundo as notícias, as coisas avolumam-se para o lado daquele que alguns portugueses teimam em manter como primeiro-ministro. O homem parece mentir, tal como o Pinóquio, mas o nariz não lhe cresce em comprimento; antes se abatata, como um furúnculo, parecendo um ariete quando se enfurece e invectiva os adversários (principalmente a comunicação social).
Enquanto isso, assistimos aos silêncios de Geppetto perante os fumos de tráfico de influências, conversas duvidosas com amigos igualmente assim, ajudas a Manueis Finos com problemas financeiros, outras tantas a Quins Oliveiras que dominam muito papel impresso em prol da causa, Ongoing's (oinc! oinc!) dos Vasconcelos ( um outro, foi defenestrado na História, como sabeis), Freeport's que o paciente inglês da congregação já arquivou, para dar o exemplo, e o que mais virá por aí abaixo..
Pelo meio, o passar do testemunho esfarrapado entre PGR e STJ.
O povo, esse, que se deixa enganar (porque quer) descansa e segue o rifão: o que havemos de fazer? Descansar e tornar a beber. Ora, recorrendo a um outro aforismo sertanejo, atrevo-me a sugerir - isto só com pau, corda e chinguiço.
Pinóquio e Geppetto, se bem que feitos de carne e pau, parecem entender-se e ambos, com "cara de pau" recolhem a língua na boca e deixam que o tempo e o futebol façam esquecer estas escutas e mais escutas, espionagem e mais vilanagem.
Favores e mais favores, ninguém já duvida que os vai havendo. E lá vai outro rifão: eu venho do "dá cá, toma" e vou para o "toma, dá cá"; nunva vi "dá cá" sem "toma", nem "toma lá" sem "dá cá".
Quo usque tandem abutere, Socratilina, patientia nostra?
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