segunda-feira, 27 de julho de 2015

O MANUAL E O DIGITAL

Para além de aceitar desafios, como foi o caso da RTP, em que apostei desenhar em directo e ao vivo uma prancha de Lucky Luke, tendo esse desafio decorrido com uma mancha de 3 metros de altura com a largura proporcionada (quando a mancha do álbum tem 25 cm de altura), também os proponho a mim próprio, como é o caso de desenhar com o rato no computador.
Desenhar com o rato não é fácil e só ao poder de muitas horas e de muita experiência se consegue transformar em "bico de lápis" aquela "carapaça de escaravelho". Por isso, faço-o no acabamento das vinhetas, acrescentando ou corrigindo imperfeições, linhas dos enquadramentos e textos, depois de ter passado pelo scanner o trabalho manual, a tinta (com as linhas principais do desenho).


Isto quer dizer que as pranchas que actualmente produzo não são propriamente consideradas as ideais para exposições de BD, a não ser que o trabalho final seja apresentado como original, depois de impresso. Mas, sinceramente, ao contrário do que vai sendo usual no panorama bedéfilo nacional, em que se expõe mais do que se publica, não estou interessado nesse propósito, tanto quanto é essencial o produto final, o livro ou álbum, e acessória a exposição em galerias.



Se se reparar nas janelas desta vinheta ou no cadeirão à esquerda, nota-se que há trabalho digital.


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