terça-feira, 29 de agosto de 2017

EXPOSIÇÃO- D. AFONSO HENRIQUES NA BD (VISEU)


É raro aparecer em exposições (principalmente se não estou exposto com obra própria), mas há aqueles eventos deste género em que não quero faltar.
Tratou-se da Exposição de Banda Desenhada sobre D. Afonso Henriques, organizada pelo GICAV, grupo de intervenção artística que tem feito excelente trabalho em torno da BD e de outras artes. No evento esteve a presidente do GICAV, Filipa Mendes, o Carlos Almeida, ele próprio desenhador (apreciei um cartoon dele, ali exposto, sobre as "conquistas" do primeiro rei), o Luís Fernandes, Luís Filipe e o representante da Câmara de Viseu, Jorge Sobrado. Para além deles, que estiveram na Mesa, e de muitos outros convidados, não faltou o Luiz Beira (que trazia uma máquina fotográfica "Sony" igual à minha), o Geraldes Lino, Baptista Mendes, o Carlos Rico e o Carlos Gonçalves do CPBD. Mais convidados estiveram presentes, não sendo aqui referidos porque sou mau repórter e porque, finalizada a visita, nem para o jantar fiquei.
Foi-nos oferecido um álbum de 24 páginas,todas a cor, com o título "D. Afonso Henriques",  do Eduardo Teixeira Coelho, assim comemorado neste dia de Viriato, reprodução de "A Balada da Conquista de Lisboa".
Na exposição, entre outras de grandes autores e de maior valia, estiveram 4 páginas do meu álbum "D. Egas Moniz, o Aio".







Sobre D. Afonso Henriques tenho uma história curiosa. Há uns anos atrás - talvez por influência de um grande amigo meu, Júlio Cruz, (já falecido) - fui chamado pelo Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Viseu para a execução de um álbum sobre o rei conquistador. Corria então um período de polémica entre Viseu e Guimarães sobre em qual das cidades nasceu o filho de D. Henrique e de D. Teresa. Tudo acertado verbalmente, mandei o orçamento por página e comecei a juntar bibliografia. No entanto, não fiz um único traço nesta obra... e fiz bem. Nunca mais obtive resposta, talvez porque o orçamento ficasse a transbordar do copo dos cabedais da cultura.
Este lapso não me crispou e, face ao que vejo na C.M. de Viseu sobre a cultura e a BD, acho que estão a fazer um excelente trabalho. Dai os meus parabéns, não só para o GICAV, como para os autarcas do Município de Viseu.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

TRAJES DO SÉC. XVIII


Estes esboços já têm uns bons anitos!
Trata-se de um trabalho, que fiz a título gracioso, para um grupo de teatro que pretendia levar à cena uma peça do séc. XVIII e precisava de guarda-roupa, que iria mandar fazer.
Dessa forma, incluí 10 figurinos (homem da corte; dona de casa; burguês; nobre; camponês; mulher do povo; artesão; mulher da corte; comerciante; camponesa).
Exponho, para já, apenas 4, em posição frontal/lateral.



segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O BANDARRA- Almanaque Trimestral - 3º Trim. 2017


Só agora trago o registo desta publicação saída a seu tempo: princípio de Julho de 2017. Por vezes tenho picos de participação neste blog, outras entro em letargia relativamente a ele. É caso para dizer que, com tão prolongado hiato, até dá para esquecer a senha de entrada.
Estou com um trabalho "ciclópico" entre mãos. Trata-se de uma BD híbrida, com imagem e fotografia em todas as vinhetas, devidamente manipuladas (digitalizadas), tratadas e aglutinadas, por forma a conseguir uma unidade síncrona e graficamente enquadrada, embora se distinga uma da outra, dado que a fotografia está em muito mais baixa resolução.
Como sou um alfobre de ideias, não tenho possibilidades - porque sou humano - em concretizá-las todas, guardando algumas delas no congelador, mesmo quando já tenham sido iniciadas e tratadas.
Às vezes ouço dizer a algumas pessoas quando observam os meus trabalhos humildes e tratados pela informática: "isso torna-se fácil, pois o computador faz tudo"! E eu respondo: "os escultores também têm os ponteiros, o cinzel e o gradim, mas estes, por si só, não executam a escultura". O mesmo se passa com o desenho tratado em computador que, neste caso, possui ferramentas para o tratamento e que exigem uma outra "arte" para a execução da obra.
Para exemplo, cito a publicação que justifica este post. É toda tratada por mim num desktop e vai para a gráfica (capa e miolo) só para imprimir.