quinta-feira, 21 de maio de 2015

A FRAUDE DE ALVES REIS (13)


Chegou ao fim esta série de pranchas, as quais foram originalmente publicadas, com letra desenhada à mão, entre 28 de Maio e 6 de Agosto de 1998 no jornal semanário "O Crime".
Na série de criminosos portugueses que andava a publicar, esta foi a que não correspondeu aos habituais crimes de sangue (há uma outra, a da Giraldinha de Lisboa, famosa ladra da capital), mas nem por isso deixou de dar trabalho, designadamente nas pesquisas que tive de fazer. Todos os rostos que são apresentados correspondem aos intervenientes (mau grado alguns defeitos do meu desenho), bem como a localização de toda a acção, documentos e monumentos.
Dado eu ter decidido não prescindir do texto descritivo, que teria de ser encaixado num conjunto de páginas que não se podia estender no tempo de publicação por muito tempo, as imagens são invadidas por rectângulos e quadrados, onde não podia existir grande margem de manobra. Como a acção não era trepidante - antes descritiva nos seus pormenores - esta abordagem foi a possível.

2 comentários:

  1. Foi a abordagem possível e resultou plenamente, numa BD deste tipo, tanto mais que os seus textos são sempre de grande qualidade. O ideal seria que a história de Alves dos Reis tivesse podido dispor de mais páginas, em formato álbum, pois o assunto tem "pano para mangas".
    De qualquer forma, é indiscutível que este trabalho está muito bem feito e congratulo-me por o ter reeditado no seu blogue.
    Um grande abraço,
    JM

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  2. Caríssimo Jorge

    Só agora li este comentário, que agradeço.
    Confesso que as três ou quatro semanas de pranchas adiantadas (às vezes, nem isso, cheguei quase a "queimar" o fecho) não me permitiam grandes pormenores e eu, para não cansar os leitores, comprimi o enredo, que se podia estender pelo dobro do que foi publicado.
    Na altura, trabalhava na minha actividade profissional desde a 9 da manhã até às 17,30 da tarde e, nesse período, nada de desenhos ou outras inclinações que não fossem o trabalho do ofício.
    Onde me estendi mais foi no "João Brandão" e no José do Telhado", enquanto os outros iam variando segundo os elementos disponíveis e também a disponibilidade pessoal para os carrear.
    De vez em quando, trarei aqui alguns desses trabalhos publicados no semanário.

    Um grande abraço
    Santos Costa

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