Cada registo tem, no mínimo 32 páginas, havendo aqueles que têm o dobro ou o triplo. o que me leva a calcular cerca de 800 páginas para o total dos cerca de 30 casos.
Os rostos de um autor: Hugo Pratt (1)
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Rostos das principais séries que Pratt desenhou, alguns de personagens
secundárias.
Corto Maltese
Rasputine da série Corto Maltese
Sargento Kirk
Je...
Há 12 horas
Caríssimo Santos Corta, cá venho de novo!
ResponderEliminarÉ com pena que vejo que nem sempre o "mercado" tem os olhos devidamente abertos, para a qualidade...
Contudo, gostava que me incluisse no tal grupo de amigos que irão ter acesso às suas novas edições.
Um enorme abraço
Luis Pinto
Caro Luís
ResponderEliminarO mercado funciona segundo as apetências e as sugestões que a cultura mediática lhe manifesta através dos meios de comunicação de massa. As pessoas são livres (e ainda bem, nesse aspecto) para escolherem o que querem e se querem ler e ver. Quem escreve e quem desenha não deve desmotivar por isso, principalmente se não necessita fazê-lo para sobreviver.
Vou dar um exemplo sintomático: o livro da minha autoria que mais vende é o "Padre Costa". Tenho em vista a 6ª edição, uma vez que se encontra esgotada a 5ª há mais de um mês. Acredite que a tiragem é generosa para os tempos que correm e só o ponho à venda aqui, na terrinha dele que eu ocupo. Esta semana que passou recebi a chamada de um leitor de Guimarães que pretendia adquirir 2 exemplares e deixou o pedido registado numa das livrarias, aquela que o Luís conhece.
Pois bem, ainda não dei ordem à gráfica para prosseguir com a reimpressão, pois não me move a ambição de lucro editorial. Fá-lo-ei, é certo, quando estiver "para aí virado", embora eu saiba que o livro é procurado por pessoas fora deste círculo trancosano. E este mês de Agosto é o período que contabiliza mais visitantes...
E vende tão bem por quê?
Simplesmente porque é um padre que gerou 299 filhos em 53 mulheres, incluindo familiares. Embora a obra não tenha aquele "picante" que o assunto pode induzir, é esse o chamariz.
Relativamente ao seu último parágrafo, quero garantir-lhe que o amigo Luís está incluído no restrito número de amigos com direito a essas obras referidas.
Um grande abraço de amizade e gratidão
Santos Costa
Obrigado pela sua simpática resposta.
EliminarO livro que refere, está lido há mais de um ano.
Um grande abraço e até breve
Luis
Bom dia Santos Costa
ResponderEliminarAs novas tecnologias também permitem uma facilidade grande em termos de autoedição (e não estou a falar das vanity press). Muitas vezes o problema nem será a edição em si, mas sim a divulgação.
Dentro do circulo da BD, a divulgação está (parece-me a mim) a passar muito pelos blogs especializados.
No meu caso, o Bandarra Bandurra é um dos que consulto (não regularmente).
E como posso fazer para obter os vários ou o referido livro de 800 páginas?
Cumps
Olá, Paulo
EliminarÉ graças às novas tecnologias que pretendo reduzir ou mesmo extinguir o volume de sobras de obras editadas. Certamente que há gráficas que produzem tiragens que eu chamo de "paroquiais", mas certamente isso ridiculariza o produto que quer ir mais longe do que os amigos e familiares. Colocar uma obra à venda com uma tiragem de 50 ou 100 exemplares não está na mente de quem já tem algum currículo editorial.
Sendo assim, quem quer realmente editar e não sofrer ilusões negativas deve seguir o rifão: "não se deve preparar a cama sem ver a noiva".
O problema - pelo menos para mim - não está apenas na divulgação, embora este seja crucial no meio, mas na distribuição e exposição das obras. Distribuir uma obra por todo o país, é "obra". E, mesmo assim, depois dessa passagem do Urbicão, ainda se corre o risco de recebê-la de volta e arranjar espaço para ela ficar mumificada.
É dura esta conclusão, mas é a realidade pura e crua.
Para manter o vício "doce" da edição própria - e se é doce não se deve comer todo - deve arranjar-se forma de o manter através de resultados surpreendentes e de labor caseiro. É graças a uma boa impressora e a surpreendentes programas digitais (que não dispensam paciência e habilidade) que se consegue uma obra de impressão digital semelhante à profissionalizada, com a possibilidade de contorno do problema da encadernação com a ajuda de encadernadores. Impressão em cadernos de 16 páginas, com mancha ordenada e de cor uniforme, cozidos à linha e montados sob capa dura, é a escolha que fiz sem pensar em quantidades.
Agradeço-lhe a referência e as visitas ao "bandarra-bandurra", que vai divulgando obra própria, à falta de divulgação solicitada de obra alheia.
Quanto ao livro das cerca de 800 páginas, mesmo encadernado como atrás exposto, é um "tijolo" não muito fácil de manobrar, pelo que proponho a sua publicação, exemplar por exemplar, em dois volumes de 400 páginas.
Certamente já terá entendido que o Paulo é um dos meus leitores preferenciais e certamente será atempadamente avisado dessa ocorrência.
Com os meus cumprimentos
Santos Costa