sábado, 16 de novembro de 2013

AS AVENTURAS DO MAGRIÇO

 
 
Já tenho um projecto de capa para a "graphic novel" acima titulada. Tem o formato de 17x24 cm e conta com 216 páginas neste primeiro volume.
A capa, em cartolina bindakote de 300 gramas e com badanas, leva um pantone em azul e preto da base, sendo a 2 cores, com plasticização mate, sendo eu a editar. Até já tenho orçamento para uma tiragem razoável.
Nos princípios de Janeiro - o mais tardar em finais ou princípios de Fevereiro - quero sentir o cheiro da tinta de impressão nesta obra. De uma forma ou de outra.
penúltima página da saga
 


7 comentários:

  1. Ora aqui está uma boa notícia, amigo Santos Costa. Nada mau, em termos de BD, para começar o próximo ano!
    Os meus parabéns pela iniciativa e só posso augurar o melhor êxito ao seu novo álbum, sobre um personagem histórico que fiquei a conhecer e a apreciar ainda mais depois da leitura da inesquecível criação de E.T. Coelho sobre o mesmo tema, no velho e saudoso "O Mosquito". História que você é capaz de só conhecer através do "Jornal do Cuto", onde, diga-se em abono da verdade, foi pessimamente reeditada, num formato reduzido e com legendas refeitas, ainda por cima compostas em caracteres grandes demais.
    Apesar de um bocado fantasista no que toca às andanças do Magriço antes de chegar a Inglaterra para participar no torneio com os seus onze pares, é para mim, ainda hoje, um dos melhores trabalhos de E.T. Coelho publicados em Portugal.
    Fico a aguardar cheio de expectativa e de interesse este 1º tomo das novas aventuras do Magriço.
    Um abraço do
    Jorge Magalhães

    ResponderEliminar
  2. Caríssimo Jorge

    Confesso desconhecer o trabalho de E.T. Coelho sobre "O Magriço", uma vez que não tenho a colecção de " O Mosquito". Desperto agora para esse facto, irei cotejar o tratamento que o grande Mestre deu à figura do cavaleiro, uma vez que também enveredei por fantasiar - e muito - as andanças do mesmo, na companhia de um escudeiro, um criado e um frade, até chegar a Londres, o que constitui este primeiro volume.
    O segundo, inacabado, leva o herói para a Flandres, onde prestou um valoroso serviço ao conde e condessa, perante o rei francês.
    Em "Os Lusíadas" está:
    "Mas dizem que, contudo, o grão Magriço
    Desejoso de ver as cousas grandes,
    Lá se deixou ficar, onde um serviço
    Notável à Condessa fez de Flandres."
    O facto de não conhecer o trabalho de E.T. Coelho, decerto impediu que eu caísse na tentação de seguir, num ou noutro ponto, o argumento do Mestre.
    Tenho uma cópia do manuscrito que se encontra na Biblioteca Pública Municipal do Porto, idêntico (ao que dizem) àquele que Camões terá lido, mas apenas refere a viagem por terra, sem entrar em outros pormenores.
    Ora, foi neste percurso e no prévio encontro com uma bruxa, que lhe augurou um futuro em circunstâncias dramáticas, que baseei esta obra.
    A viagem propriamente dita só se inicia a partir da página 50, havendo ainda uma ou outra aventura em terras da coroa portuguesa e nos domínios da família Coutinho.
    Por isso, 95 por cento desta trabalho é ficção, embora lugares, castelos e demais particularidades da época, sejam reais.
    Com a peça "O Magriço" foi inaugurado o Teatro Nacional D. Maria, mas também não segui esse texto (que aliás não se imiscui na viagem do cavaleiro), a não ser para aproveitar os nomes e apelidos de alguns cavaleiros ingleses, que o autor da peça, vencedor do concurso para essa inauguração, foi encontrar na sua imaginação.

    Um abraço
    Santos Costa

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caríssimo Santos Costa

      Ainda há poucos dias, em mais uma visita tua ao meu blogue, onde participaste naquela muito concorrida caixa de comentários sob a minha postagem de 8 Nov. dedicada ao tema "Lisboa na BD" (que já é a 21ª sobre o assunto), depois de outras considerações positivas e que te agradeço, deste-me anovidade acerca de um próximo livro teu, de ficção, que vai ser lançado no dia 7 de Dezembro de 2013. E acrescentaste "é aqui no teu blogue que divulgo pela primeira vez". Agradeço-te a deferência, apenas fiquei sem saber qual o local onde vai ser feito o lançamento, embora presuma que será aí em Trancoso.

      Num novo comentário mais abaixo, deste outra novidade: "Para o princípio do ano que vem, com ou sem editor, pretendo ter publicado "O Magriço", um primeiro tomo de duzentas e tal páginas. Funciono assim: sai uma obra de BD, seguindo-se outra em prosa, e assim sucessivamente.".

      Fico deveras impressionado com o ritmo acelerado das tuas realizações, e com o eclectismo de que dás provas.

      Sinceras felicitações e grande abraço.
      GL

      Eliminar
  3. Caríssimo Geraldes Lino

    De facto, há algum ecletismo na forma como trabalho e no que trabalho. Como exemplo disso, cito-te um caso, de alguns que foram concomitantes, aqui há uns anos atrás. Embora trabalhasse no horário normal do meu serviço público, sendo assíduo e pontual, aproveitava as horas livres para desenvolver a(s) actividade(s) extra-profissionais. Aconteceu, assim, numa semana aparecerem publicadas peças escritas e desenhadas (consoante o meio), na revista Notícias Magazine, na revista História, no jornal O Diabo, no jornal o Crime e na revista Maria.
    Houve uma semana em que coincidiram essas publicações; também porque já tinham lá o material, previamente executado, obviamente.
    Numa outra semana, coincidiram a revista Maria, o jornal O Independente e os semanários O Diabo e o Crime.
    Mudando de assunto.
    O meu primeiro "policial" vai ser lançado em Trancoso, porque é aqui que mais facilmente encontro um maior número de leitores identificados. Esse anúncio será levado a este blogue e ao outro "Romances Policiais", logo que a editora me envie o layout dos convites.
    Relativamente ao "Magriço", trata-se de uma produção que persigo (ou ela me persegue) há muito tempo. Em 1999 publiquei, através dos "Cadernos" (o n 6 de uma colecção que eu dirigi) um livrinho com o título "O Magriço - Um dos Doze de Inglaterra", com 62 páginas, no qual transcrevi o que consta do manuscrito sobre esta "aventura" em Londres, com duas imagens (ou vinhetas) por página e o texto sob cada uma delas. Esgotou a primeira edição e fizeram-se mais - até atingir as três mil unidades, encontrando-se presentemente esgotada e sem que eu esteja na disposição de mandar reimprimir.
    Se te disser que mantive um programa diário radiofónico na prestigiada e antiga Rádio Altitude da Guarda, com textos e miscelânea lidos pelas locutoras no período de uma hora, vê lá em que "embrulhadas" e "trabalheiras" me meti!
    E se te disser que publiquei um livro sobre os impostos, com um estudo breve da tributação em Portugal, o qual tem sido seguido pelo repositório de busca e investigação do imposto desde que o país é independente, mais ecletismo há neste eremita.
    E se a isto acrescentar duas monografias de outros tantos concelhos (sendo uma delas a primeira do respectivo concelho, que até fez com que fosse alterado o dia feriado) e outra de uma freguesia, perguntarás tu e inquiro eu: de onde vem o tempo para estas coisas?
    A resposta está em Einstein e na minha forma de estar: sou um avaro do tempo; ele foge e eu vou atrás.
    Abraço
    Santos Costa

    ResponderEliminar
  4. É assim mesmo Santos Costa, à falta de editora, auto-edita As Aventuras do Magriço. Ficar parado é que não e que sirva de exemplo para demais autores com trabalhos na gaveta.
    Pode contactar-me através de e-mail? O meu é andreazevedo000@gmail.com e gostaria de lhe enviar uma espécie de "fanart" dedicada ao seu Magriço
    Abraço!

    ResponderEliminar
  5. Agradeço informação de como posso adquirir os dois livros em questão? 'O Magriço' e o 'Ela sabia demais'.... estarão à venda nas FNAC's e demais livrarias? Há forma de aquisição directa como vantagens económicas para o Criador e o Leitor?

    ResponderEliminar
  6. Caro Santos Costa, boa tarde, a dua BD sobre o Magriço já saiu? Obrigado. Miguel

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.