terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O MAGRIÇO EM FABRICO - FELIZ 2013


Depois de uma inconstante participação neste meu blog ao longo de 2012, não quero deixar de abrir no primeiro dia de 2013 com uma prancha de uma obra inédita que dedico às aventuras do Magriço, um dos Doze de Inglaterra. Trata-se da prancha 204 e apenas a de baixo corresponde à parte finalizada, porque a de cima corresponde ao desenho a caneta, o qual, posteriormente, passa ao computador para a arte final.
Aproveito para desejar a todos os Leitores e Amigos deste blog um Feliz 2013.

11 comentários:

  1. Um Bom Ano de 2013 para ti também Santos Costa!
    :)

    Abraço

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    1. Bom ano também para ti, Nuno.
      Que 2013 nos traga novas e boas leituras.
      Um abraço

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  2. Estarei a perceber bem, Santos Costa, que: Ponto 1: Estás a fazer uma obra em BD dedicada à personagem histórica Magriço;
    Ponto 2: a prancha que afixaste é já a 204ª, e ainda não é a última!
    E, claro, ocorrem-me de imediato duas questões:
    1ª - Quantas pranchas irá ter a obra?
    2ª - Quando pensas que finalizarás a obra?
    2ª - Tens boas perspectivas para que essa extensa obra seja editada, ao invés de ficar a jazer na gaveta?

    Faço votos para que se concretize este projecto, o que significará um bom ano de 2013, a nível de produção artística!

    Saudações bedéfilas!

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  3. Na realidade ocorreram-me três questões, mas ficaram malnumeradas :-(

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    1. Bom ano de 2013 para ti, Lino.
      Não me esqueci do Lucky Luke.
      Relativamente ao Magriço,eu andava a desenhá-lo há alguns anos, mas num formato muito grande. Como tive de reduzir, o número de páginas aumentou. Julgo eu - porque o trabalho vai sendo feito aos solavancos, com interrupções pelo meio - que só a primeira parte (torneio de Inglaterra) vai para as 250 páginas; depois ainda há o regresso e a passagem pela Flandres, conforme está descrito num pequeno texto do séc XVI, que serviu de base a Camões,o qual deve levar outras 200 páginas.
      É evidente que eu estiquei a massa, pois a lenda dos Doze de Inglaterra (tout court) não levaria mais de 30. Como decidi imaginar à minha maneira a viagem por terra na companhia de mais três parceiros - um sacerdote, o escudeiro e um auxiliar que é um meliante castelhano recuperado, a coisa exigiu mais enredo e mais ficção, com aventuras do arco da velha pelo meio.
      Mas nem tudo são rosas...
      Levei um balde de água fria quando um perito em artes gráficas me avisou que eu tinha feito um "scan" com baixa resolução - a 300 dpi - quando o devia fazer, pelo menos, a 600. Com cerca de 150 pranchas trabalhadas a computador, após ter passado pelo "scanner", o trabalho ficou sacaneado. Vou ter de repetir, mas não ficará na mesma.
      Irei colocar aqui, para preencher a rotina, mais algumas (poucas) das duas centenas já feitas.
      Não sei quando terminarei a obra e nem sei se será editada; possivelmente, se a acabar terei de desembolsar a massa para a gráfica e vender a granel para receber o custo da oficina impressora.
      Que queres? É a vida!

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  4. Quem se mete em trabalhos, não se livra de atalhos. (É ao contrário, mas aplica-se bem ao teu caso).
    Um abraço.

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    1. Pois é, tens razão.
      O técnico da gráfica até me aconselhou a levar os desenhos ao scanner e passá-los a 450 dpi em grayscale e gravá-los em formato tif.
      O meu anterior scanner era tão fraquinho que, a partir dos 300 dpi borrava-se todo e encravava. Resolvi a questão com um martelo e reciclagem... E comprei outro, que me permite melhores resultados.
      Abraço

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  5. Viva Costa.
    Também te desejo um bom Ano 2013, com saúde e muita actividade na BD, em especial à volta da personagem Magriço.

    Quanto aos dpi, apesar de eu ser básico nestas coisas técnicas, também já sei que para uma boa impressão o número de dpi tem de andar pelos 500 ou 600...

    Mas como dar sugestões é de borla, permito-me sugerir o seguinte:

    Para que o pessoal da blogosfera bedéfila não fique impedido de ir gozando a tua obra, por que não vais mostrando no teu blogue, prancha a prancha, essa extensíssima obra a que te estás a dedicar?
    Aqui no blogue poderás usar as imagens com os tais 300 dpi, mesmo que só daqui a x anos consigas publicar em suporte de papel.
    No caso de o fazeres, prancha a prancha, semanal ou quinzenalmente, pela minha parte eu classificaria esse trabalho, à partida, como sendo um "webcomic", e divulgá-lo-ia no meu blogue.

    Lucky Luke: sim, sei que não te terás esquecido da tua prometida colaboração com uma bd curta, autoconclusiva, homenagem/paródia dedicada ao "cowboy" que dispara mais rápido do que a própria sombra, para a obra colectiva "Heróis de BD no Século XXI", a publicar no meu fanzine "Efeméride".

    A propósito: apercebi-me que na votação dos prémios da Amadora, houve quem duvidasse da classificação de fanzine para o "Efeméride, porque o acham demasiado luxuoso.
    Ora, como é sabido, a definição de fanzine não tem a ver com o aspecto gráfico - que tanto pode ser sofisticado como artesanal - mas sim com vários factores fundamentais: ser editado por um amador (o meu caso), os colaboradores trabalharem "pro bono" (como tem sido sempre nos cinco números do "Efeméride", e irá ser neste nº 6, e último), não haver a intenção de lucro (tomara eu não ter prejuízo), a edição ter uma pequena tiragem (tem sido de 100, 120, 150, este nº 6 terá de ter 250, porque só os colaboradores são 135), não ter distribuição a nível nacional (aliás, coisa não coadunável com essa pequena tiragem), e inexistência de periodicidade.
    O "Efeméride" está englobado nestas premissas.
    Enfim não é por acaso que tenho no meu blogue a rubrica (ou etiqueta), "Fanzies, Esses Desconhecidos"
    Abraço.

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  6. Fanzies, não, Fanzines (o teclado do meu computador não está a 100%, de vez em quando fica com uma letra presa :-(

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  7. Viva, Lino
    Só hoje, domingo à noite, tive a oportunidade de entrar no meu blogue e ler este teu comentário, que agradeço.
    Vou seguir o teu conselho e publicar, uma a uma, as pranchas de O Magriço.
    O "Efeméride" é, pelo que apontas, um fanzine; como em tudo na vida e no que nos rodeia, pode ser mais perfeito e mais bonito sem que essa qualidade adjectiva possa alterar a classificação. O "Efeméride" é um fanzine perfeito,e a sua qualidade gráfica, que é superior a outras publicações de outros patamares, não pode alterar a sua inclusão na "família" das revistas que se designam por fanzines.
    Um abraço

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  8. Viva, Costa

    Agradeço a tua intenção de seguires o meu conselho, no que concerne à tua novela gráfica "O Magriço", de ires publicando as respectivas pranchas, uma a uma (e já agora, com uma periodicidade regular, a que te der mais jeito).

    Até será uma forma estratégica de captares visitantes assíduos, e irá sendo lida/vista por numerosos interessados, ao estilo de "continua no próximo número" (neste caso, "continua no próximo "post"). Será uma espécie de "teaser" para a futura edição em papel, ou poderá ser considerada uma pré-publicação, e também um "webcomic" (tenho essa rubrica na coluna das "Etiquetas").

    Quanto aos fanzines: não será totalmente pacífico incluir os fanzines na "família" das revistas.
    Isso porque, se há muitos fanzines que têm de facto um aspecto que os aproxima das revistas comerciais/profissionais, há também numerosos fanzines (eu tenho uns tantos) que se apresentam com formas totalmente diferentes, desde os que são feitos em rolos de papel, com as bandas desenhadas legíveis à medida que se desenrola o rolo, até outros que têm as bandas desenhadas inseridas em pequenas cápsulas de plástico, um outro que foi montado sobre a sola de um sapato.
    Tenho um, francês, vencedor do respectivo prémio no Festival de Angoulême, em formato de livro, espesso, com lombada, porque os seus editores (que explicam isso no editorial) decidiram editar todas as suas bandas desenhadas duma só vez, ao invés de as irem publicando ao longo do ano.
    É por isso que eu costumo dizer, que "um fanzine é um fanzine é um fanzine", e não é uma revista ou outra coisa qualquer, nos colóquios e/ou palestras que tenho feito (como fiz o mês passado em Évora, numa escola secundária).
    Aliás, será um pouco por causa da tendência de chamar revistas aos fanzines que a geração actual lhes está a trocar o género, e os trata por "as fanzines".

    Há uns cinco ou seis anos estive na ESAD (Escola Superior de Arte e Design, de Caldas da Rainha) a falar sobre fanzines (chamaram-lhe aula), explicar o conceito e a história cronológica desse fenómeno, tanto no estrangeiro como em Portugal (tenho todos os fanzines que se editaram no Ano I dos zines em Portugal).
    No fim, uma das alunas veio ter comigo e disse-me: Olhe, por acaso também vou editar uma fanzine.
    E eu perguntei-lhe: Depois de eu ter explicado que a origem desse neologismo provém do conceito "um magazine editado por um ou uma fã", dando-se a aglutinação, de origem anglófona, de "fan" com as duas últimas sílabas de magazine", você continua a dizer "uma fanzine". Porquê?
    E ela respondeu: "Porque é uma revista".
    A minha resposta foi: "Olhe lá, um pinheiro é uma árvore, por essa ordem de ideias, você deveria dizer "uma pinheiro"...

    Abraços.

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