segunda-feira, 30 de abril de 2018

JOÃO BRANDÃO


Uma das figuras (ou será dos figurões) que eu levei às páginas do semanário O Crime foi precisamente o João Brandão de Midões. Na altura, a coisa resolveu-se com 26 pranchas (ou seja, 13 números do jornal, mais propriamente durante 3 meses e uma semana), mas hoje, que estou a seduzir-me pelo arranjo da série,a extensão é substancialmente maior. Os enquadramentos vão ser outros, porquanto a mancha também será diferente; os desenhos vou manter aqueles que saíram na altura, tendo o cuidado de os adaptar ao novo formato, ampliando as vinhetas, os diálogos e as legendas.
Assim, na parte de cima, está uma vinheta, com alguns acrescentos e traços feitos digitalmente com o rato do computador, enquanto em baixo se encontra a mesma vinheta conforme foi reproduzida no periódico. Repare-se que a imagem actual se encontra invertida, por minha decisão absoluta, uma vez que pretendi o João Brandão a empunhar a arma na mão direita e não na esquerda.
Como afirmei, a história vai ser ampliada em pormenores, dando conta que, já na altura em que a desenhei, reproduzi rostos dos intervenientes, designadamente advogados, juízes e fidalgos que intervieram na acção. Também alterei alguns diálogos, como se pode verificar na fala que ora reproduzo junto ao palhal do Quaresma, sítio onde se encontrava ferido o Ferreiro da Várzea, procurado pelo Brandão.


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