segunda-feira, 30 de setembro de 2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"A MULHER QUE SABIA TUDO"



Tal como já escrevi no meu outro blogue - trazendo para aqui o mesmo arrazoado que lá deixei - interrompi a contribuição neste espaço. Será breve, uns três dias, o que nem causa alvoroço, dada a inconstância periódica que caracteriza a minha colaboração.
Acontece que, por motivos que se prendem com a revisão das primeiras provas do meu livro (de que mostro apenas o "lettering" da contracapa, por razões editoriais que eu me imponho), não dediquei o tempo necessário à administração e actualização deste, pois tenho a determinação de publicar, na íntegra, em cerca de cinco "postagens", a saga facinorosa do Diogo Alves.
O meu livro citado acima está, como gosto de dizer, em plena "fornada", uma vez que já tive provas da capa, contracapa e badanas que, a seu tempo, também divulgarei.
Para já, quero antever (mas não profetizar, porque não possuo poderes sibilinos iguais ou parecidos aos do Bandarra) o interesse dos amigos e daqueles que apreciam os livros de cariz policial e policiário, de forma a considerarem a posse de um exemplar desta minha primeira experiência no "ramo", consubstanciada em cerca de duzentas páginas. Para uns - ou para todos - a consideração que os leve a ler e, eventualmente, a criticar e a enfatizar, o que de bom, de mau, de excedente ou de minguado, a obra tiver. Porque a amizade não se faz após um aperto de mão, a convivência de tempo passado ou após um "muito gosto em conhecê-lo" ; aquela faz-se, muitas vezes, na distância, possivelmente até no clicar do "enter" no teclado à nossa frente.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

OS CRIMES DE DIOGO ALVES - I,II,III,IV




 
Tinha feito uma promessa, em comentário, ao Amigo Jorge Magalhães, de que iria publicar o "Diogo Alves", criminoso do Aqueduto das Águas Livres, e começo a cumprir a promessa, aqui e agora.
Trata-se de expôr as quatro primeiras pranchas, que correspondem a duas páginas da série publicada no jornal "O Crime".
Para os menos prevenidos - se é que ainda os há -, aconselho a clicarem nas imagens, para conseguirem ver/ler as pranchas em ecrã pleno.

sábado, 14 de setembro de 2013

OS CRIMES DE DIOGO ALVES


Da minha colaboração no jornal "O Crime", principalmente em banda desenhada e ilustração, fiz vários episódios com figuras negras do crime nacional, entre burlões, regicidas, larápios e assassinos.
Diogo Alves foi um deles. Iniciado no número de 13 de Agosto de 1998, prolongou-se até 15 de Outubro do mesmo ano, com uma página semanal completa.
Porém, eu fazia os desenhos em prancha italiana, duas tiras na horizontal, pelo que a página exigia duas destas pranchas.
Em cima, por exemplo, está a parte superior da página 3, correspondente à prancha 5 e, em baixo, a parte superior da página 6, correspondente à prancha nº 11.


 
Trabalhava a mata-cavalos, pois a saída era semanal e apenas tinha adiantadas duas páginas (4 pranchas "italianas"); pelo meio, o director do jornal telefonava-me a pedir uma ilustração para determinado acontecimento criminal, a sair numa próxima edição, a fechar. Dava-me as indicações verbais e eu que me arranjasse, desde que fosse rápido (âs vezes tinha meia hora ou uma hora, no máximo), pois a notícia - que não tinha fotografia - precisava da ilustração.
Algumas dessas ilustrações foram parar à primeira página, o que queria dizer que as tinha de colorir.
Bons tempos!...
Só tenho a dizer bem do director, José Leite, bem como de toda a equipa, que sempre cumpriram o acordado, tal como eu.
Lembro-me de ouvir dizer a alguns amigos, que não liam O Crime -  dois deles, salvo erro, o Magalhães e o Lino - o compravam só para seguirem a BD.
Sobre Diogo Alves e os seus crimes, só tenho a dizer que foi um facínora dos grandes (que mereceu, para além da minha Bd, de um livro escrito por Leite Bastos e de dois filmes, um de Lino Ferreira, em 1909 e outro de João Tavares, em 1911), trouxe Lisboa sob o terror, entre os anos de 1836 e o de 1839, altura em que lhe puseram uma corda à volta da garganta. Era conhecido pela alcunha de "O Pancada" e praticou, à luz do dia e da candeia, os mais ousados assaltos e os mais hediondos crimes. O cenário preferido era o Aqueduto das Águas Livres, utilizando a altura do Arco Grande para empurrar as vítimas para o abismo.
Voltarei com outro destes trabalhos, se não me der para fazer como os políticos: não cumprir o que prometo.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

QUEM MUITOS BURROS TOCA...


Quem muitos burros toca, algum deixa para trás, diz o povo.
Será este o meu caso, na inconstância que me reserva o feitio e a disponibilidade. Voluntarioso, é certo, mas arredio dos compromissos certos, dos horários, das promessas prometidas (redundância dos políticos, que são useiros e vezeiros na matéria), das periodicidades e dos calendários a cumprir.
Vem a propósito do propósito  (gosto das redundâncias) do meu outro blogue, o "ROMANCES POLICIAIS", que se encontra já na "minha lista de blogs", este dedicado aos romances ditos policiais.
Sobre esta classificação, irei naquele espaço abrir uma peça sobre o que se considera policial e policiário, o mistério, acção e crime, embora toda essa catalogação ponha todas as vertentes dentro do mesmo saco.
Uma vez que entro com esta massa para a cozedura, é natural que leve ao forno as obras publicadas de outros autores, nacionais e estrangeiros, na medida em que, sendo eu um leitor e coleccionador do género, tenha obtido diploma e cátedra nas muitas horas que passei como diletante, ora lendo ora escrevendo.
Como é meu natural empenho, lá coloco um contador de visitas, que mais serve para quantificar as vezes que ali vou - pois serei, se não único, um dos poucos frequentadores da sala, tirando as moscas - e, se a cortesia ainda constituir um valor primário nos autores da blogosfera, colocar as ligaçõse às suas oficinas, sem cuidar em demasia se a envolvência, do tratado assunto, é comum.
Enfim, para retomar o título desta entrada, direi que algum dos meus "burros" ficará sem cabresto nem corda a segurá-lo durante alguns (largos ou curtos) períodos de tempo; de certo, ficarão sozinhos no "pasto" imenso desta internet, embora debaixo do olho do dono, que não os abandona de todo.